Qual a diferença entre a cerâmica branca e vermelha?

Muitas são as dúvidas quando se trata da escolha das cerâmicas que irão revestir um ambiente, seja ele industrial ou um lar. 

A crença de que a cerâmica branca é superior à vermelha pode ser atribuída a vários fatores, incluindo tradições culturais, padrões estéticos, percepções de higiene e status simbólico. Na cultura ocidental, por exemplo, a cerâmica branca tem sido associada a pureza, limpeza e elegância, enquanto a cerâmica vermelha pode ser vista como menos refinada ou menos valiosa. 

Como saber qual é a melhor cerâmica? 

 

O fator mais importante que você deve considerar são as classificações das cerâmicas e porcelanatos, garantidos por normas com exigências que garantem o padrão de qualidade delas, que são: PEI, ABSORÇÃO DE ÁGUA E RESISTÊNCIA A MANCHAS. 

PEI: Classificação de Resistência a Abrasão 

A sigla PEI refere-se ao Instituto de Esmalte de Porcelana, que fornece regulamentos para classificar revestimentos com base na durabilidade do esmalte em relação à abrasão. Dependendo da classificação, há recomendações diferentes para o uso. 

A resistência a abrasão mostra quanto o esmalte de uma peça se desgasta com o uso, devido ao atrito com partículas abrasivas, como areia. Se a resistência for fraca, a superfície facilmente ficará com riscos. A classificação é dividida em cinco categorias. 

Sendo determinada da seguinte forma: 

  •  PEI 0 – Baixíssima: 

significa que o revestimento é indicado apenas para paredes, pois esta é uma superfície menos sujeita à abrasão. 

  • PEI 1 – Muito baixa: 

revestimento indicado para cômodos de uso ocasional, como banheiros, que não tenham porta externa. Assim, não há entrada para sujeiras abrasivas. 

  •  PEI 2 – Baixa: 

pode ser usado em ambientes com uso moderado, como quartos e banheiros, que não tenham portas externas. 

  •  PEI 3 – Média: 

o uso de peças de cerâmica com essa classificação pode ser feito em qualquer cômodo residencial, desde que não haja portas externas. 

  •  PEI 4 – Alta: 

pode ser aplicada em qualquer local da residência, com portas externas, desde que não permita a entrada de partículas muito abrasivas como a areia. Também pode ser usada em pequenos estabelecimentos comerciais, sem portas externas. 

  • PEI 5 – Muito alta:  

seu uso pode ser feito em qualquer estabelecimento comercial e residencial, além de algumas indústrias, pois consegue suportar bem a abrasão gerada por alguns maquinários mais leves. 

Absorção de Água: 

 A resistência à absorção é fundamental na escolha do revestimento e na definição do local onde ele será aplicado. Ela está diretamente ligada à porosidade do material. Quanto mais poroso for, maiores serão as chances de água ser absorvida. 

Esse é um problema sério, pois a umidade acumulada pode causar dilatação da cerâmica, resultando em espaço insuficiente para a peça e, eventualmente, em soltura. Isso gera despesas elevadas com reparos e substituições. 

Por isso, é crucial compreender a classificação das cerâmicas quanto à absorção de umidade. Essa classificação é expressa em porcentagem, indicando a quantidade de umidade que a peça pode absorver, e tem uma nomenclatura própria. 

Veja abaixo: 

  •  Porcelanato 

IA – Absorção entre 0% e 0,5% – 

  •  Grés 

IB – Absorção entre 0,5% e 3,0% – 

  •  Semigrés 

IIA – Absorção entre 3,0% e 6,0% – 

  •  Semiporoso 

IIB – Absorção entre 6,0% a 10% – 

  •  Poroso, azulejo e azulejo fino. 

III – Absorção maior que 10% – 

Resistência a Manchas 

A classificação de resistência a manchas indica o grau de dificuldade para limpar manchas em um revestimento, apesar de o nome poder sugerir outra coisa. 

Ela é dividida em cinco categorias distintas: 

  • Classe 5 

– Máxima facilidade de remoção, bastando o uso de água quente. 

  • Classe 4 

– Boa facilidade de remoção, bastando o uso de produtos de limpeza comuns como detergentes. 

  • Classe 3 

– Dificuldade moderada de remoção, necessitando de uso de produtos mais fortes. 

  • Classe 2 

– Alta dificuldade de remoção, necessitando de produtos como ácido clorídrico. 

  • Classe 1 

– Não existe possibilidade de remoção. 

Então percebe que o que qualifica uma cerâmica ou porcelanato não é a cor dela, mas sim os padrões exigidos? 

E que esses padrões e classificações são muito importantes para você escolher o tipo de revestimento mais adequado para o seu local de instalação?  

Os revestimentos da Strufaldi, os quais são produzidos com a massa vermelha, possuem o grupo de absorção: BIIa de 3% a 6% e nós visitamos a fábrica deles para entender todo o processo de fabricação, garantia da qualidade e também para entender quais são os fatores que, durante o processo, afetam a classificação da cerâmica. E claro, também para tirar a prova real que cerâmica vermelha é tão boa quanto a cerâmica branca.  

Quer conhecer esse processo? Então me acompanha:

Tudo começa com o recebimento da argila, são mais de 6.000 toneladas processadas por mês, e a primeira parte do processo de fabricação é a moagem dela, que vai formar a massa para produzir a base da cerâmica. 

Tanto a massa branca quanto a massa vermelha possuem a mesma qualidade e características, garantidas para uso em piscinas, saunas, ambientes internos e externos de residências e fachadas de prédios. 

O processo de moagem é extenso e com várias etapas, que garantem uma granulometria muito fina da argila, processo importante para resultar em uma cerâmica mais compacta e com menor absorção de água. 

Para formar a massa, essa argila é misturada com água e segue para a produção da base da cerâmica, que é a compactação da argila no molde, ele pode ser liso ou texturizado, como nas linhas que imitam pedras naturais. 

 

Depois da compactação, segue para uma secagem prévia para então ir para a linha de esmaltação para aplicação dos esmaltes, que pode ser ou não, colorido e ele dá o acabamento brilhante ou fosco para a peça. 

Depois de esmaltada, a peça segue para o forno onde é submetida a alta temperatura. No forno existem vários estágios de temperaturas, além de fazer a queima na parte superior e inferior. E aqui é que mora um dos segredos da qualidade Strufaldi. 

Se o forno vai com as peças muito espaçadas e sem um padrão, a queima em cada peça será diferente e isso interfere no tamanho da cerâmica, pois o calor reduz a peça, e também altera a cor. Além disso, se as temperaturas de queima superiores e inferiores estiverem diferentes, a peça empena e fica torta. 

Para que as cerâmicas cheguem em sua casa todas com o mesmo padrão, existe um pessoal responsável por fazer o primeiro controle de qualidade. Passado por esse controle, a cerâmica chega nos moldes das placas que onde é feita uma nova revisão e troca das peças defeituosas. 

Depois de todos os processos, esses moldes das placas vão para a aplicação da cola e embalagem. E então, as cerâmicas Strufaldi estão prontas para irem até a sua casa e revesti-la com um produto de alta qualidade e durabilidade.  

Você já conhecia o processo de fabricação das pastilhas cerâmicas?  

Ficou curioso(a) para conhecer um pouquinho mais?  

Nosso time foi até a fábrica onde elas são produzidas, para mostrar tudo para vocês ↓ 

Conheça um pouco mais: 

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